segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tragédia:Discussão entre pai e filhas termina em morte no Recife


Por volta das 20h05, duas mulheres chegaram ao local dizendo ser irmã e sobrinha de Acir e se ofereceram para ajudar a polícia na negociação
Uma discussão familiar a respeito da desocupação de uma casa por causa de uma separação acabou em tragédia na noite do último sábado no bairro do Hipódromo, no Recife (PE). Por se recusar a sair do imóvel pertencente à família da ex-mulher, o aposentado Acyr de Oliveira Correia, de 57 anos, atirou nas duas filhas – Priscila Gomes Correia, de 35 e Lizandra Gomes Correia, de 28. A mais velha morreu e a mais nova conseguiu escapar e pedir ajuda, mesmo tendo sido baleada cinco vezes no tórax (2), no braço (2) e na perna. Vizinhos acionaram a polícia por volta das 18h, depois de terem ouvido pelo menos 10 tiros no duplex situado no número 408 da Rua Frederico. Apesar de Lizandra, a sobrevivente, garantir que a sua irmã já havia sido morta, policiais militares e agentes civis tentaram por pelo menos três horas negociar a rendição de Acyr, porque ele teria garantido que Priscila era sua refém.
De acordo com o delegado de plantão da Força-Tarefa da Secretaria de Defesa Social, Charles Gultiergues, a invasão só ocorreu às 20h55 depois que se ouviu mais um tiro dentro da casa. Acyr foi encontrado na escada que dá acesso ao primeiro andar, baleado na cabeça. Levado por uma ambulância para o Hospital da Restauração, ele já chegou sem vida. O corpo de Priscila foi localizado no térreo, mas a polícia não informou onde ela teria sido alvejada pelo próprio pai.
Segundo Gultiergues, as filhas teriam ido ao local para tentar convencer o pai a sair da casa reivindicada pela mãe, identificada apenas como Sueli, que teria se separado de Acyr há duas semanas. Neste período, vizinhos já teriam presenciado Acyr comentar que mataria toda a família, inclusive as empregadas, e depois se suicidaria. O delegado apenas confirmou que o crime teria motivação passional, mas não entrou em mais detalhes.

fonte: cardoso silva

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