Ao  final do 4º Congresso Nacional do PT, realizado neste final de semana,  na Capital Federal, partido limita quantidade de eleições que filiados  poderão disputar. e define parâmetros para pedir no Congresso o marco  regulatório da mídia. Moção de apoio a José Dirceu é deixada de lado
A  partir de 2014, parlamentares do PT não poderão mais se reeleger  indefinidamente. A mudança aprovada para o estatuto da legenda limita a  quantidade de eleições seguidas que os filiados poderão disputar. Essas e  outras alterações estatutárias foram divulgadas em paralelo à resolução  política da legenda, elaborada por ocasião do 4º Congresso Nacional do  PT, encerrado neste domingo em Brasília.
Com  o apoio de 57% dos 1.350 delegados presentes no Congresso, a nova regra  determina que vereadores, deputados estaduais e federais só poderão ter  três mandatos consecutivos e senadores, dois mandatos. 
A  mudança é uma espécie de “revolução” da base do partido contra  parlamentares da elite e foi proposta por militantes insatisfeitos com a  falta de renovação parlamentar da sigla, e também seguindo as demandas  da ala jovem do partido. “Se o partido quer fazer a reforma política  incluindo a votação em lista fechada, precisa garantir ao povo  brasileiro que haverá renovação nas casas legislativas, para que ninguém  fique se perpetuando no poder”, afirmou o deputado federal Reginaldo  Lopes (MG), um dos principais defensores da idéia.
Se  a regra fosse válida a partir de agora, alguns nomes tarimbados do  partido poderiam perder o cargo, como é o caso do deputado João Paulo  Cunha (PT-SP), que está em seu quinto mandato na Câmara, e o senador  Eduardo Suplicy (PT-SP), que completará em 2014 sua terceira legislatura  no Senado (ou seja, há 24 anos no exercício do mandato). Porém, como a  contagem só será válida a partir da próxima eleição, caso Suplicy se  candidate e seja eleito, ele poderá continuar no Senado até 2030, quando  estará com 89 anos.
fonte: Herbert  Mota  
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