O vice-governador Robinson Faria (PMN) almoçou, nesta sexta-feira (3), em Natal, com os deputados estaduais que vão acompanhá-lo na migração para o PSD, legenda criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), que ainda aguarda a aprovação do registro pela Justiça Eleitoral.
Durante o encontro, o grupo conversou sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, em resposta a uma consulta do deputado federal Guilherme Campos (DEM-SP), anunciada quinta-feira (2), entendeu que políticos que deixam seus partidos se filiarem a uma nova legenda não cometem infidelidade partidária.
Com a decisão, Robinson e seus liderados estão livres para aderir ao novo partido. Além do vice-governador, anunciaram a ida para a recém-criada legenda o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN), a deputada estadual Gesane Marinho (PMN), os deputados estaduais Raimundo Fernandes (PMN), Gesane Marinho (PMN), Vivaldo Costa (PR) e José Dias (PMDB) e o deputado federal Fábio Faria (PMN).
Especula-se ainda que o deputado estadual Gustavo Carvalho (PSB) pode vir a desembarcar na nova agremiação política. Liderado da ex-governadora Wilma de Faria (PSB), ele ainda não anunciou se deixará ou não a bancada socialista para aderir ao partido de Gilberto Kassab.
Além destes parlamentares, vários prefeitos e vereadores potiguares deverão seguir o vice-governador em sua nova empreitada política. O PSD será o quinto partido a que Robinson Faria irá se filiar. Antes, ele passou pelo PMDB, DEM (ex-PFL), PL e PMN, ao qual ainda está ligado.
No dia 30 de abril, Kassab esteve em Natal para participar da festa de fundação do PSD no Rio Grande do Norte. Robinson Faria espera conseguir levar pelo menos 40 prefeitos para o novo partido.
A criação do PSD e a migração de Robinson Faria para a sigla deixou irritado o senador José Agripino (DEM-RN), para quem a criação do partido visa “diminuir o tamanho da oposição”, mais especificamente do Democratas. Depois desse episódio, a relação entre os dois ficou arranhada.
Na sessão de quinta-feira (2), os ministros do TSE resolveram que, para concorrer nas eleições, políticos têm de se filiar ao partido com pelo menos um ano de antecedência do pleito. Após a aprovação da criação da legenda pela Justiça Eleitoral, as pessoas têm o prazo de 30 dias para se filiarem sem correr o risco de perderem o mandato por infidelidade partidária. Com informações do portal nominuto.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário