O esquema fraudulento de corrupção identificado na Secretaria Estadual de Turismo, onde dispensas de licitação eram feitas para falsificar a contratação de um serviço que nunca era prestado, tinha um modus operandi semelhante ao Foliaduto. Aliás, foi essa a primeira denúncia envolvendo o alto escalão do então Governo Wilma de Faria.
Em maio de 2006 o Ministério Público denunciou o irmão da governadora, o médico Carlos Faria, que atuou como secretário chefe do Gabinete Civil, o assessor direto da chefe do Executo, Ítalo Alencar Gurgel, e outras seis pessoas. Elas foram acusadas de integrarem o Foliaduto. Carlos Faria foi definido pelos promotores do Patrimônio Público como sendo o “mentor e operacionalizador” de todo esquema.
O processo, que ainda não foi sentenciado, tramita na 5ª Vara Criminal, que tem como juíza Ada Galvão. Para o próximo dia 23, às 14h, estão marcados os depoimentos do irmão da ex-governadora, Carlos Faria, de Cícero Duarte, que atuava como funcionário da Fundação José Augusto, e do ex-secretário estadual de Articulação com os Municípios, Paulo Emídio de Medeiros. Esse último irá depor como testemunha de defesa de Ítalo Gurgel.
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